Casal já experimentou mais de 25 mil cervejas em 35 anos!
Eu e a Andressa adoramos tomar cervejas e sempre experimentamos novas marcas (sempre que podemos), mas não dá para disputar com esse casal!
Bob e Ellie Tupper levantaram os copos com o líquido espumante que produziram, usando malte de cevada e centeio, e sorriram. Com 7,9% de álcool (as cervejas mais comuns têm 5%), a Tuppers’ 25K era a cerveja mais amarga servida no último dia 2, na acolhedora sala de degustação na cervejaria Lost Rhino, na Virginia. Três décadas e meia depois de terem começado a registrar suas experiências cervejeiras, o casal chegou à marca de 25 mil cervejas diferentes devidamente degustadas, informou o jornal canadense The Toronto Sun.
Os dois garantem que não tinham grandes pretensões no início, em 1979 . Ele, professor de história no ensino médio deles; ela, editora de livros científicos. Apenas viajavam bastante pelos Estados Unidos, também visitavam países europeus, e aproveitavam para provar todas as cervejas que podiam. Depois de muito experimentar, os dois passaram a também fabricar a bebida. Ganharam sua primeira medalha de ouro em concurso em 1997, no Great American Beer Festival, o principal evento do gênero no país.
Exercitando um pouquinho a imaginação na calculadora, 25 mil cervejas em 35 anos é o equivalente a 60 cervejas novas por mês, ou 2 por dia. Todo dia. Nada mal, não é mesmo?
Entre todas estas, a cerveja mais impressionante que beberam, segundo Bob, em entrevista à rede de TV ABC, foi a mitológica Thomas Hardy Vintage Ale. Trata-se de um barley wine (“vinho de cevada”, designação adotada para algumas cervejas britânicas mais poderosas em termos de álcool, sabor e aroma) produzido pela primeira vez em 1968 pela cervejaria Eldridge Pope, para celebrar os 40 anos da morte do poeta e romancista inglês Thomas Hardy.
– É uma das poucas cervejas que é realmente desenhada para ser armazenada em uma adega. Nós tínhamos algumas garrafas que tinham 6 anos de idade. Quando trouxemos nossa filha do hospital, fomos lá embaixo e pegamos uma. Foi a primeira cerveja que Ellie bebeu depois da gravidez. Eu juro que foi a melhor cerveja que já provei na minha vida. Mesmo hoje, ainda é certamente e melhor experiência de degustação de cerveja que já tive.
Já a mais estranha – e desagradável – foi uma ale com as pimentas habanero e ghost (uma das mais fortes do mundo), cuja cervejaria responsável ele não revela.
– Não dá pra sentir o gosto de nada além da pimenta ghost e sabe o que mais? Dois dias depois, ainda não dava para sentir o gosto de nada além da pimenta ghost. Está lá obviamente apenas para abusar do paladar, e ver quantas pessoas conseguem aguentar. Para mim, isso não é interessante – analisa.
O casal está escrevendo um livro sobre suas andanças pelos bares e cervejarias da Europa.
Fonte: O Globo.